1969
Brasil, Rio de Janeiro
ProjetoIdiomas disponíveis
Português
Colaborador
Thiago Silva
Fronteiras da desordem: saber e ofício nas experiências de Hélio Oiticica [...]
Fronteiras da desordem: saber e ofício nas experiências de Hélio Oiticica no Morro da Mangueira e de Carlos Nelson Ferreira dos Santos em Brás de PinaMagaly Marques Pulhez, 2008:
Resumo
A partir de duas experiências que apontam revisões de fronteiras entre saberes especializados e populares, este texto ensaia uma abordagem ampliada de temas relacionados às opções intelectuais no Brasil dos anos 1960. As vivências de Hélio Oiticica, artista plástico, no Morro da Mangueira e a de Carlos Nelson Ferreira dos Santos, arquiteto, na favela Brás de Pina, no Rio de Janeiro desse período, embora constituam-se como experiências de natureza de fato distintas, apresentam conteúdos que, afastados dos usuais cortes marxistas ou político-partidários da época, funcionaram, num dado momento, como uma estratégia de reinvenção e de transgressão dos próprios repertórios através dos quais usualmente operavam seus pares, fundando novos olhares sobre as formas de organização popular, trazendo o princípio da alteridade como o princípio mesmo da existência de seus ofícios. Suas contribuições à discussão sobre a constituição de novas instituições possíveis para novas práticas possíveis para novos sujeitos possíveis podem ser reconhecidas, nesse sentido, como potenciais exercícios de alargamento e redimensionamento dos territórios dos saberes e discursos que processualmente se constroem acerca da sociabilidade urbana, suas formas de manifestação cultural, seus conflitos e traduções simbólicas e espaciais.
Texto completo disponível em: <http://www.ieb.usp.br/publicacoes/doc/rieb47_site_1322178292.pdf>
Fonte(s): PULHEZ, M. M. Fronteiras da desordem: saber e ofício nas experiências de Hélio Oiticica no Morro da Mangueira e de Carlos Nelson Ferreira dos Santos em Brás de Pina. Revista do IEB Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, n. 47, p. 94-114, set. 2008.
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